Uma despedida de rei

11111 2222Quase 20 mil pessoas num estádio, grande parte dos ídolos da música fazendo um show; políticos, esportistas,  atores e personalidades, como os filhos de Martin Luther King, dizendo seus discursos. Parece um show, parece um grande eventos, mas… era sim. Um grande evento, o funeral de Michael Jackson, o rei do pop.

Uma carreira como a dele, uma vida cheia como a dele, com certeza merecia essa despedida grandiosa. A vida de Michael nunca foi normal, simples, fácil, sem graça. O velório não podia ser diferente. E é incrível como os americanos sabem dar show, fazer um show. Fizeram um espetáculo maravilhoso, lindo, emocionante. Acredito que nunca mais vou ver isso de novo, acho que ninguém supera a comoção que a morte de Michael Jackson causou. Só o rei do pop mesmo pra conseguir fazer isso, reunir artistas, personalidades, produtores, e milhões de fãs apaixonados. Quase 2 milhões de pessoas concorreram aos 8 mil ingressos cedidos para participar da celebração que aconteceu hoje, dia 7 de julho. Dia que ficará marcado por uma das cerimônias mais emocionantes que a mídia já mostrou.

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E por falar em mídia, ela explorou bastante a vida do astro, sugou o máximo que pôde dele, mas também foi abastecida e de certa forma mantida pelo rei. Alguém já pensou se a MTv seria a mesma sem os clipes de Michael? Enfim, o rei do pop mudou o jeito de fazer muita coisa, inclusive o jeito de mostrar as coisas, de fazer a tão falada mídia. Quem teve um funeral como o dele? Pensando aqui não lembro de ninguém, e acho difícil que um espetáculo desses aconteça de novo.

Incrivel, impressionante, emocionante, triste. Esses são alguns dos adjetivos que podem resumir o que aconteceu nesse dia. Um velório que se tornou um espetáculo, mas não no mau sentido. Em momento algum nada do que aconteceu lá foi banal, sensacionalista, explorador. Muito pelo contrário, foi tudo extremamente respeitoso, de muito bom gosto. Todos exaltaram a vida do popstar, mostraram e falaram as coisas boas que ele fez.

Como (diga-se de passagem) acontece com todas as pessoas que morrem, elas de repente viram santas. Mas a questão não é essa. Quando alguém morre não tem que ficar detonando, tem que respeitar o que ela foi e ficar com o que ela deixou de bom. E nesse caso Michael Jackson deixou muita coisa. Deixou um legado, um estilo, um jeito de se apresentar, de cantar, de dançar, de fazer clipe, de fazer mídia. E como ele era o rei do pop, nada mais natural que o

tributo feito a ele fosse aberto ao público, transmitido para mundo inteiro. E aliás, o rei do pop também deixou três filhos, mais especificamente uma menina de 11 anos que fez o mundo inteiro chorar com a sua declaração ao pai. Em sua primeira aparição oficial Paris se destacou, foi o centro de dezenas de homenagens, foi o ponto máximo de uma celebração muito bem produzida e conduzida.

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